Agora você pode fazer o ChromeOS Flex USB inicializável no Linux

Agora você pode fazer o ChromeOS Flex USB inicializável no Linux

Agora é possível criar um dispositivo inicializável do ChromeOS Flex USB no Linux, permitindo transformar laptops em Chromebooks capazes, porém é necessário cuidado ao instalá-lo, pois ele apagará todo o armazenamento primário.

Agora é possível criar um dispositivo inicializável do ChromeOS Flex USB no Linux, conforme relatado pelo Neowin. Anteriormente, o Google restringia a criação desse dispositivo apenas ao Chromebook Recovery Utility, que suporta oficialmente Windows, macOS e ChromeOS.

No entanto, agora o Google disponibiliza o download direto da imagem do instalador do ChromeOS Flex, permitindo que usuários do Linux gravem essa imagem em uma unidade flash USB.

Para realizar o processo, os usuários podem utilizar aplicativos GUI como o Balena Etcher ou, para aqueles mais familiarizados com a linha de comando, a ferramenta "dd". A imagem do ChromeOS Flex é fornecida em formato ZIP, que precisa ser descompactado para obter o arquivo BIN. É importante destacar que o BIN extraído ocupa cerca de 6 GB de espaço, então é necessário ter uma unidade USB com capacidade superior a 8 GB.

O procedimento é relativamente simples. Os usuários devem:

  • Baixar a imagem do ChromeOS Flex
  • Extrair o arquivo BIN
  • Inserir uma unidade USB adequada
  • Abrir o Balena Etcher
  • Selecionar o arquivo BIN e o USB
  • Iniciar o processo de gravação

Alternativamente, é possível realizar o flash utilizando o comando dd na linha de comando.

Comandos para usar no terminal

sudo dd if=flex.bin of=/dev/sdN bs=4M status=progress

Após a gravação, o USB pode ser utilizado para inicializar o Chrome OS Flex em qualquer computador com pelo menos 4 GB de RAM e uma CPU razoavelmente atual. É importante ressaltar que os passos de inicialização podem variar de acordo com o dispositivo, fabricante e modelo, portanto, é aconselhável consultar a página de Suporte do Google para obter instruções específicas.

Uma vez que o ChromeOS Flex esteja em execução, os usuários têm a opção de experimentá-lo como um sistema ao vivo antes de prosseguir com a instalação. É recomendado testar completamente o desempenho e a compatibilidade com o hardware do dispositivo, como webcam, touchpad, Wi-Fi, Bluetooth, entre outros, antes de decidir instalar permanentemente.

É importante observar que o ChromeOS Flex não suporta inicialização dupla com outros sistemas operacionais, incluindo o Linux. Além disso, caso opte pela instalação, todo o conteúdo do SSD primário, eMMC ou HDD será apagado, sem a possibilidade de particionamento. Portanto, é fundamental fazer o backup de arquivos importantes antes de prosseguir com o processo de instalação.

Embora o ChromeOS Flex ofereça uma maneira interessante de aproveitar laptops não utilizados, transformando-os em um "Chromebook" funcional e seguro, é importante lembrar que essa opção pode não ser adequada para todos os usuários. Alguns preferem permanecer utilizando um "Linux adequado" de acordo com suas preferências e necessidades tecnológicas.

Última atualização deste artigo: 23 de may de 2023